quinta-feira, 31 de março de 2011

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Ééééééééé, meu amoooooor!

Mais um aninho de vida!

Certeza que tem mais uma ruga, menos um fio de cabelo e mais conhecimento acumulado por aí, ahn?!?


Rico lindo,

Desejo a você todo aquele blablabla aniversariamental de sempre!
Ou seja, que todas as coisas boas da vida aumentem exponencialmente, o que, é claro, me inclui, né? ;)

Te amo muito!
Tenha certeza que cada minuto ao seu lado faz a minha vida muito mais feliz!

beijo, Tchudjo! =*

Obs: Já comprei a bengala e o aparelho auditivo, te entrego depois, tá?
Obs 2: Déjà vu?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Da Série: A Família (4)

E aí vem o cunhado. Pra variar, ele contraria toda e qualquer definição (inclusive aquele que diz que se cunhado fosse bom não começava com "cu").



Felipe Juliani é basicamente uma versão branca e mais alta do meu irmão Jean Michel.
Ah, não conhece?
Bommm...

Ele é assim:

- Bonzinho até dizer chega, mas quando estoura é até divertido ver como ele fica engraçado.
- É super apaixonado pela namorada dele. É daqueles namorados bem babões mesmo, sabe?
- Adoooooooora me sacanear, sobretudo as minhas escolhas exóticas de penteado!
- É mega empolgadinho com as paradinhas. Faz mó cara de criança feliz quando ta aprendendo algo novo.
- É super protetor com o irmão mais novo (o Rico). Dá bronca, briga quando faz caca, mas sempre fazem as pazes no final!
- Adoooora inventar umas modinhas capilares e rapidamente (ou nem tanto) se cansa delas.
- Não se importa(va) muito com a combinação das roupas.
- É meeeeeeeeeeega divertido e palhação!

Enfim, é esse carinha - meu vizinho de cima de beliche nos fins de semana - que eu adoro e perturbo de montão!

=*

sexta-feira, 11 de março de 2011

Da Série: A Família (3)

E chegou a vez de falar sobre ela, a mais ilustre senhorinha de Quintino Bocaiúva - a Vovó Antonieta.


Pois é, a avó do Rico é uma figura...Uma italiana de 90 anos, com uma pele de 70, mas uma memória bem fraquinha. Ela se lembra de tudo que aconteceu há 15,30,60 anos atrás, mas nunca lembra de ter alguma vez me visto na vida. E o agravante é que devido à idade, ela também não escuta e não enxerga muito bem, o que só dificulta a comunicação. Eu costumo dar respostas curtas e usar muito mais a linguagem não verbal para deixar as coisas mais fáceis pra ela.

E isso gera trilhões de histórias tragicômicas. Tipo:

Nós tínhamos acabado de almoçar. Italia estava colocando a roupa no varal, Papera estava guardando as compras, Danilo, pra variar, estava dormindo no sofá e eu estava ajudando com a louça.

Dona Antonieta estava à mesa inspecionando as atividades da casa. Daí ela me percebeu ali e:

Vovó(zela): Você é nova aqui?
Susan (Negando com a mão): Não!
Vovó(zela): Você já veio aqui?
Susan (Confirmando com a cabeça): Já!
Vovó(zela): Três vezes?
Susan (Confirmando com a cabeça): É. Três (mil) vezes, mais ou menos.
Vovó(zela): Você é bonitinha! Você é italiana?
Susan (Negando com a mão): Não.
Vovó(zela): Brasiliana?
Susan (Confirmando com a cabeça): Sim.
Vovó(zela): E não tem nenhum italiano na família?

E assim continuou o inquérito habitual. Digo "habitual" porque eu já respondi isso cerca de 5 milhões de vezes. E até que, quando o Papera entrou na cozinha:

Vovó(zela): Papera, bonitinha essa empregadinha nova, né?
Papera (entrando na dela): É, mas a gente não sabe se vai contratar ela não porque ela é muito bonitinha e nós temos dois filhos já rapazes.
Vovó(zela): E daí?
Papera: Isso pode dar problema. Um deles pode acabar se apaixonando por ela ou ela por um deles.
Vovó(zela): Ué, mas aí é só casar! Ela já sabe arrumar a casa e cozinhar...

Ou seja, to arranjada com o patrãozinho!

;)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Da Série: Diálogos (4)

Carnaval. Fazenda a 18 km de Cachoeira Paulista (SP). Eu estava gravando um vídeo sobre a fazenda, os animaizinhos e os humaninhos. Daí o Danilo se mete e:

Rico: Agora eu entendo porque nesses documentários as pessoas falam assim, ofegantes, como se estivessem cansadas. É porque estão realmente cansadas. Aí falam assim baixinho. Também falam assim para não acordar as vaquinhas que estão dormindo tranquilas...
Rica: e que cagam feião...
Rico (apontando pra mim): Essa por exemplo acordou às 9 horas da manhã e...

'Daputa! ¬¬'

Da Série: A Família (2)

Ele é a voz da razão. A calma e a paciência personificadas. Ele é o Papera – o pai do Ricão.


Eu achei que ele tinha cara de legal, na primeira vez que eu o vi. Foi num bar em Vila Isabel. Ele estava lá vestido de rockeiro com um baixo e um afinador nas mãos. Tive certeza disso minutos depois. Ele foi super simpático e fofinho. E cada dia ele consegue ser mais e mais fofonildão.

Vamos em tópicos pra ficar mais fácil? Vamos!
- Sempre escuta pacientemente o que eu tenho a dizer até o fim e depois, calmamente, aponta as falhas no meu discurso, sugerindo melhorias no meu comportamento;
- Me defende das apurrinhações de um namorado implicante;
- Entra no fantástico mundo de Susan e responde com um bem humorado “Hey Tchudja” com voz de Fred (dos Flinstones) quando eu falo com voz de criança retardada-espertinha ao telefone “Oi tio Papéééééééra!”;
- Está sempre dispostão a ajudar, mesmo quando eu não peço ajuda. Foi peça muito importante na minha admissão na empresa que trabalho atualmente;
- Insiste um zilhão de vezes, se for preciso, para me encher de mimos – seja comprando guloseimas, seja me dando caroninhas;
- Fica tristinho quando eu passo muito tempo sem aparecer lá na casa deles. Foi daí que ele criou um apelido pra mim - “Sukatinha Malvadinha” – que ele usa sempre que eu digo que não vou para Quintino;
- É o único que consegue tentar por juízo na cabeça do cabeçudo do meu namorado;
- Não fica irritado quando eu faço piadinha da barba de bode engraçada dele;
- Me acorda com um sorriso de “Bom dia Tchudja!” e me intima pro Café da Manhã em família todo Domingo.

Enfim...
É o paizão dos filmes que eu roubo pra mim um cadinho nos finais de semana e feriados da vida.

Tio Paperãooo...
Te adoro grandãozão assim ó:

\_______________________________0_________________________________/
beijo! =*

quinta-feira, 3 de março de 2011

Da Série: A Família

E aí vem a explicação sobre onde eu fui me meter quando resolvi ter um affair com o Sr. Danilo Juliani Fernandes!
Danilo tem uma família absurdamente maravilhosa, graças a Deus.
É daquelas que, sem qualquer exagero, você só vê em novela de Manoel Carlos ou em historinha de romance com final feliz!

Vou começar por ela, porque ela é mulher, eu sou mulher, e num existe poder de voto masculino nesse blog já que ele é meu. Então vejamos, quem é a Italia?

[Dãããããã, você é mongolóide e pensou: "Sua sogra é um país da Europa em forma de bota?". É, é sim...Meu melhor amigo é o Marrocos e meu irmão o Paquistão! ¬¬']

Verdade que a Italia é filha de uma italiana, mas vamos deixar isso de lado pra eu falar dela, ok?


Sempre que eu falo dela por aí eu gosto de classificá-la de uma forma bastante singular. Pra mim, a Italia é a mãe mais mãe que eu conheço. Ela é superrrrr carinhosa, amorosa e atenciosa não só com os meninos mas também com o Papera e comigo. E é justamente porque eu não gosto de chamá-la de sogra. Ela não faz o tipo, entende?

Ela é do tipo que me escuta enquanto eu fico horas falando (tadinha), que liga pra me chamar pra praia ou pra saber como foi meu primeiro dia no trabalho, que vem dar beijinho de "bom dia" e "boa noite", que acha engraçado me chamar de 'Tchudja' e que faz comidas absurdamente deliciosas. É aquela que faz de tudo pra manter a família unida e que gosta de ver uma casa ou mesa cheia de pessoas queridas. É também aquela não entende pra que serve o Num Lock, mas sobre isso ela me proibiu terminantemente de falar.

Pra finalizar e exemplificar, dia 15 de fevereiro, quando fizemos 1 ano de namoro, esse foi o e-mail que recebemos dela:

"Olá, meus queridos!
Queria mandar um E-mail lindo, o mais lindo de todos, mas, como não sou poeta e nem estou tão inspirada assim, seguem algumas palavrinhas pela data de hoje:
"desejo que este dia seja o início de uma longa caminhada; que as diferenças sejam igualadas ou complementadas; que o conhecimento mútuo seja a base para o entendimento; que vocês encontrem o verdadeiro caminho da felicidade, mantendo cada um sua individualidade e que, no final, sejam muito felizes, que é o que importa realmente".
Quero poder participar dos bons momentos da vida de vocês e, se for preciso, estou pronta para, também, participar dos maus, que inevitavelmente, sempre acontecem.
Contem sempre comigo!
E parabéns por terem conseguido chegar até aqui!
Bjs,
Italia"

Fala tu, tenho ou não um sonho de consumo de sogra?

Tia Italia, te adoro grandão!
beijo! =*

Da Série: Diálogos (3)

7:32 da manhã. Ao telefone. Eu no meio do caminho pro trabalho, no Centro. Ele no Mega Mate do Cittá América, na Barra da Tijuca. Daí:

Rico: Caraca, Facebook é um troço muito engraçado. Você me pediu em namoro pelo Facebook.
Rica (mongolóide de sono ainda): Oi?!?
Rico: Você me solicitou confirmação para estar "tendo um relacionamento sério" comigo.
Rica (Indignada): Ahhh, mas isso faz tempo, só agora você confirmou?
Rico (Idiotinha): Ué, mas eu tive que clicar pra descobrir quem era e saber se eu deveria aceitar um relacionamento sério com você. Aí eu tive que ver suas fotos. Aí tinha uma lá com duas meninas. Uma com o cabelo liso e a outra com um cabelo esquisito. Aí eu vi as outras fotos e tinham vááááááárias dessa menina do cabelo esquisito. Então percebi que devia ser você. Aí pensei: "Ah, a gente dá um jeito nesse cabelo depois! Ela até que é bonitinha!". Aí aceitei namorar com você pelo Facebook...
Rica (rindo): 'Daputa!

terça-feira, 1 de março de 2011

Da Série: Diálogos (2)

E então nós estávamos num calor de rachar, em pleno Domingão do Faustão, num engarrafamento do cão devido ao jogo da mulambada do Flamengo no Engenhão. Eu estava de mau humor. Pra variar o Danilo havia enrolado pra sair de casa e agora nós estávamos sendo castigados pelo demônio da pontualidade, sei la. E então eu comecei, pra variar, a reclamar de tudo, desde Danilo até Juscelino Kubitschek (o maldito num podia ter investido em ferrovia? Mas nãoooooo, tem que ser um maldito
capitalista!). E aí:


Danilo: Cara, pensa assim, se os ônibus fossem mais confortáveis, por exemplo, tendo mais espaço entre um banco e outro, ventilação e tal, ninguém iria andar de carro, só as pessoas que não gostam de se misturar... É que nem a Body Tech. Só faz Body Tech quem não gosta de se misturar, porque lá na Barra tem várias academias muito mais baratas, tipo, sei lá, 80 reais e nego paga 300 reais pra malhar na Body Tech.
Susan: É, e tu vê, um amigo meu que é Personal Trainer disse que na Body Tech tem hidromassagem nos vestiários femininos. Mas naquela Smart Fit ali na Praça tem cadeira de massagem e custa 69,90 por mês.
Danilo: Então, pra que pagar Body Tech? É só malhar nessa outra aí. Quer Hidromassagem? É só tomar banho e sentar molhado na cadeira de massagem, ué!?